Linhas

de investigação

Actualmente os Investigadores e Colaborados do CICH desenvolvem as seguintes Linhas de Investigação

História da Arte e do Urbanismo

Com três “sub-linhas”

Urbanismo e Monumentos Públicos | História da Arquitectura, Cenografia e Artes Performativas | História do Ensino das Belas-Artes em Portugal.

A linha de investigação História da Arte e do Urbanismo, na sua origem, teve presente a necessidade de diálogo entre o Urbanismo, a Arquitetura e a Escultura, de assinalável carência no panorama historiográfico nacional e que tanto dificulta o entendimento da arte pública e da sua projecção na cultura urbana da cidade.

Esta preocupação encontra-se, de igual modo, espelhada no primeiro volume de estudos, publicado já no âmbito da linha de investigação, intitulado Praças Reais: Passado, Presente e Futuro, que procurou corresponder às questões estruturantes então equacionadas, nomeadamente a definição do modelo da praça real à francesa e a respectiva difusão internacional como moldura de compreensão do projecto da Praça do Comércio de Lisboa. Acrescentou-se uma outra vertente, já numa perspectiva de investigação aplicada, através da apresentação de estudos de caso internacionais, sobre a conservação, restauro e reconversão funcional destes espaços urbanos.

Na atualidade, o campo de investigação História da Arte e do Urbanismo apresenta as seguintes sub-linhas: Urbanismo e os Monumentos Públicos; História da Arquitetura, Cenografia e Artes Performativas; História do Ensino das Belas-Artes em Portugal.

História e Sociedade (séculos XIV-XVIII)

Com duas “sub-linhas”

Espaços, Poderes e Sociedades | Antroponímia, História e Sociedade.

Desdobrando-se por vários projetos e abarcando um total de nove investigadores, esta linha centra-se numa cronologia tardo-medieva e alti-moderna, e pretende abarcar problemáticas ligadas, antes de mais, a Normativas e Níveis do Poder (central, local; régio, senhorial, municipal); o que, em termos de atividades a desenvolver, nos poderá levar a estudos sobre Cortes, sobre a oficialidade, sobre circunscrições administrativas, sobre forais e municípios e sobre posturas.

Ao mesmo tempo, a onomástica registada na documentação tida em conta poderá conduzir a indagações sobre antroponímia, toponímia, profissões, núcleos populacionais diferenciados (judeus e mouros, nomeadamente) e população feminina. Geograficamente, predominarão as comarcas da Estremadura e da Beira.

Arqueologia

Com duas “sub-linhas”

Cultura Marítima e Memórias, Dinâmicas e Cenários | Da Pré-História à Época Clássica.

A Arqueologia objetiva-se numa linha de investigação do CICH aberta à multidisciplinariedade de projetos, nos domínios da pré e proto-história e da arqueologia histórica.

Os docentes da área de Arqueologia do Departamento de História, Artes e Humanidades participam nesta linha com a planificação e desenvolvimento de programas de investigação e de partilha do conhecimento, promovendo ainda uma ativa participação de alunos dos três ciclos de ensino.

Nos últimos anos, a presente linha desenvolveu a sua investigação científica na área da arqueologia naval, através do estudo e interpretação da tratadística e da síntese do conhecimento sobre a construção naval em madeira. Tem, de igual modo, colaborado com investigadores de outras instituições, em projetos de carta arqueológica e de escavação na região do Alto do Nabão.

História e Cultura das Organizações. Passado, Presente e Futuro

A História das Organizações de todo o género (empresas, institucionais e não lucrativas) tem vindo a ser incrementada nas últimas décadas, não só para se obter um melhor conhecimento do respetivo percurso histórico, mas também com vista a fornecer, a investidores, empresários e gestores, instrumentos de gestão estratégica.

Considerando que uma das funções mais relevantes da Universidade é prestar serviços à sociedade e colaborar no desenvolvimento das referidas organizações e do País, esta linha de investigação tem vindo a responder à chamada, organizando e participando em eventos, promovendo e realizando estudos de caso e colaborando na organização de arquivos de empresas.

Ao invés do que sucedia tradicionalmente, quando o fundador se mantinha na liderança da organização durante décadas – constituindo como que um arquivo vivo −, atualmente os órgãos de gestão mudam com frequência. Por esse motivo, a história da organização, para quem chega de novo aos respetivos corpos sociais, é um elemento fundamental, para a compreensão do passado e do presente mas também para uma melhor definição de estratégias para o futuro.

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